O Tarot é um conjunto de símbolos, mais ou menos complexos, de acordo com a arte e tendência estética e espiritual do artista que desenhou cada uma dessas cartas.
Cada cartas evoca determinadas sentimentos, situações, personagens típicas ou, utilizando a linguagem da psicologia de Jung, determinados arquétipos. Um dos grandes mitos que é necessário esclarecer é que os significados das cartas não são fixos, não existem cartas boas e más e a leitura do Tarot nunca será, nem uma leitura automática, nem linear. E é nesse ponto que reside a sua riqueza porque deve envolver a participação do consulente, com as suas dúvidas, receios e motivações, e a pessoa que as interpreta, com a sua intuição, sensibilidade e sabedoria . Ou seja, ainda que as cartas de Tarot sejam uma ferramenta importante, durante uma sessão de leitura, elas serão vazias se por trás não existir uma Alma e uma Luz que lhes atribua um sentido determinante.
Saber diferenciar
Então, qual é a questão central, em que nos devemos basear, para avaliar a seriedade de uma sessão de tarot? O que é que diferencia uma sessão “faz de conta” de uma sessão que represente uma mais valia para a vida?
Essa questão remete para a pessoa que dirige a sessão de Tarot. Trata-se de uma pessoa ou um programa de computador? Trata-se de uma pessoa com sensibilidade para “sentir” todo o contexto energético da situação? A honestidade e capacidade para interagir com os símbolos do Tarot, face aos desafios que o cliente está a enfrentar, fazem toda a diferença.
Os equívocos do Tarot
Os equívocos frequentes associados à prática de “pôr as cartas” do Tarot têm a ver com o facto de se fazer com o Tarot aquilo para que ele não foi originalmente destinado. Ouvimos falar de práticas que não são éticas nem recomendáveis. Em várias situações incentiva-se a crendice fútil e agrava-se ainda mais o bloqueio de vidas que andam à deriva. Ainda que sem qualquer valor, essas “leituras” podem vir a criar marcas emocionais negativas ou a levantar suspeitas infundadas sobre pessoas dos seus relacionamentos.
O problema só se coloca quando se pretendem obter respostas “rápidas” e isoladas a estas questões, fora do seu contexto envolvente, sem ter em conta uma visão mais larga e iluminada sobre a existência, que tenha em conta as energias que o rodeiam, as sementes lançadas à terra no passado e os ventos que estão para “soprar” no futuro.
O Tarot ajuda quando os desafios são grandes
Nenhuma realidade é permanente nem linear porque a vida desafia o que é lógico e previsível. Cada pessoa é singular na forma como concretiza os seus objetivos e alcança os seus propósitos. É nesse contexto que uma consulta personalizada de Tarot faz sentido, para refletir os seus anseios mais profundos, esclarecer as opções mais problemáticas e clarificar os caminhos que estão em jogo.